quinta-feira, 30 de outubro de 2008

4 de Novembro de 2008




Faltam apenas 5 dias para as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA). Sem dúvida que são as eleições mais “seguidas” pelos 5 continentes, talvez as únicas. No dia 4 de Novembro de 2008 os Americanos vão a eleições, John McCain pelo partido Republicano, Barack Obama pelo partido Democrata, Brian Moore pelo partido Socialista, Cynthia McKinney pelo partido Verde, Ralph Nader e Alan Keyes candidatos Independentes e ligados a grupos Conservadores são os candidatos a subsituir George Walker Bush na presidência dos EUA.
Apesar de serem 6 candidatos na corrida, os media apenas dão ênfase a duas candidaturas, a do partido Republicado e a do partido Democrata, sendo as restantes umas espécie de terceiros partidos.
Nas sondagens que se fazem Barack Obama ganha vantagem a John McCain.
A escassos dias das eleições, Bill Clinton, antigo presidente dos EUA e casado com a derrotada Hillary Clinton nas primárias do partido Democrata, surge num palco com Obama classificando o afro-americano como o “futuro dos estados unidos” num estado considerado critico (Florida). Durante a sua campanha, Barack Obama tem recebido apoios de várias personalidades, desde músicos, actores, apresentadores, etc.
O Senador John McCain, militar e empresário, candidato republicano à Casa Branca, representa os oito anos da administração criminosa do Governo Bush, a Guerra ao Iraque e ao Afeganistão, a articulação para o golpe contra a democracia venezuelana, com o seqüestro de Hugo Chávez em 2002, a inércia e responsabilidade dos mortos pelos efeitos do furacão Katrina, o programa antidrogas na América Latina que criminaliza os camponeses indígenas bolivianos, a aliança com Uribe e os paramilitares na Colômbia, a perseguição aos imigrantes e a política de repressão, na fronteira com o México, e o seu segregador Muro da Vergonha (e, além disso, os escândalos financeiros de empresas ligadas a Bush). McCain é a continuidade desse projeto e da doutrina do “‘destino manifesto’: defende que os Estados Unidos devem assumir seu papel de polícia do mundo e encetar, inclusive, guerras preventivas”.
A candidatura do africano-americano Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, com chances reais de se eleger e em cima de um discurso mudancista, parece, para setores dos movimentos de direitos civis e do movimento negro, um feito histórico que sinalizará uma transformação completa das desigualdades raciais construídas pelo racismo praticado em países como os Estados Unidos e o Brasil. Recentemente, uma Plenária do Movimento Negro Mineiro declarou apoio à candidatura de Obama. Outros anti-racistas já declararam apoio, como o ator Milton Gonçalves. Promete mudanças, mas não diz como irá implementá-las e assume compromissos com as corporações que constituem o “núcleo duro” da economia norte-americana.
Deixo aqui duas perguntas:
Quem é o melhor candidato para governar os EUA?
Quem irá ganhar?

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